domingo, 22 de junho de 2008

Antracnose em Orquidea


*Nome comun da doença
Antracnose
*Agente causal
Colletotrichum gloeosporioides
*Importância da doença
Doença de distribuição mundial, possivelmente a doença de maior ocorrência em orquídeas cultivadas
*Sintomatologia
O fungo pode afetar qualquer parte da planta, mas sobre tudo folhas, principalmente quando injuriadas pela incidência de raios solares, frios ou ferimentos físicos. Os sintomas iniciais são constituídos por manchas arredondadas, grandes e de coloração castanha-marrom. Em seguida, as manchas tornam-se deprimidas e sobre elas surgem pequenos corpo de frutificação negros e elevados, responsáveis pela produção de massas de esporos fúngicos. Doença facilmente diagnosticada através da formação de círculos concêntricos sob as manchas.
*Práticas de manejo
Pode ser obtido com a retirada e destruição por fogo de folhas doentes; evitar molhamento do limbo foliar, uma vez que esporos podem ser disseminados por respingos e; aplicação de fungicida.

Cercosporiose em Orquideas



*Nome comun da doença
Cercosporiose
*Agente causal
Cercospora odontoglossi
*Importância da doença
Doença de ocorrência freqüente em vasos coletivos.
*Sintomatologia
O fungo provoca inicialmente na página superior (adabaxial) manchas cloróticas que posteriormente tornam-se negras e pardas. A coalescência dessas manchas pode resultar no
*Práticas de manejo
Plantio das plântulas em bandejas com células individualizadas tem propiciado menor incidência da doença. Contudo, é recomendável a remoção e destruição por fogo de folhas afetadas e puverização de fungicida à base de oxicloreto de cobre promove efeito protetório.

Ferrugem em Orquideas



*Nomes comuns da doença
Ferrugem
*Agente causal
Sphenospora kevorkianii Sphenospora mera
*Importância da doença
Outras espécies causam a ferrugem como: Hemileia oncidii. Uredo behnickiana. Uredo epidendri. uredo oncidii
*Sintomatologia
As ferrugens são doenças fáceis de serem diagnosticadas pela presença de pequenas pustulas de coloração alaranjada na face abaxial das folhas, constituídas por massas de esporos pulverulentas do fungo. Doença frequente em espécies de Oncidium sob condições de alta umidade.
*Práticas de manejo
Sendo doença amplamente distribuída, deve-se na aquisição de plantas inspecionar minunciosamente a sanidade, bem como mantê-las preliminarmente em área de isolamento (querentena). Adicionalmente, recomenda-se: remoção e queima de folhas doentes. evitar molhamento foliar e puverização protetória com fungicida à base de cobre.

Macha-Bacteriana em Orquideas

*Nomes comuns da doença

mancha-bacteriana

*Agente causal

Acidovorax avenae subsp. avenae

*Sintomatologia

Manchas necróticas, de formas variando de circulares a irregulares, de tamanhos também irregulares, com coloração negra, por vezes circundada por halos e tecidos anasarcados

*Práticas de manejo
Remoção e destruição de folhas infectadas. evitar molhamento da parte aérea, propiciar arejamento entre plantas e puverização foliar protetória com bactericida à base de cobre.

Mancha-foliar em Orquideas






*Nomes comuns da doença
Manchas-foliares
*Agente causal
Phoma sp. Phyllosticta sp.
*Sintomatologia
Espécies desses fungos tem sido agentes causais freqüentes de manchas de coloração parda a negra em folhas de orquídeas, podendo ser circulares ou ovaladas. Por vezes, estão também associados a sintomas de secamento apical ou das margens foliares, confundindo-se com àqueles provocados pela antracnose. Dessa maneira, o diagnóstico do fungo presente só pode ser feito em condições de laboratório.
*Práticas de manejo
Em geral, deficiências nutricionais e acúmulos de umidade predispõem ao ataque desses fungos. Como medidas de profilaxia recomenda-se: eliminação de partes afetadas. evitar respingos na área foliar. desinfecção de ferramentas e puverização preventiva à base de cobre.

Mofo-cinzento em Orquideas


*Nomes comuns da doença
mofo-cinzento
*Agente causal
Botrytis cinerea
*Sintomatologia
Causa prejuízos sérios, sobretudo nas hastes e pétalas florais, decorrentes de minúsculas pintas negras que evoluem para manchas circulares castanhas a negras, recobertas por massas pulverulentas de coloração cinza (esporos do fungo). Em algumas espécies a região de colonização dos tecidos vegetais pelo fungo poderá resultar na formação de “ilhas verdes” (pigmentação), como por exemplo em pétalas de Phalaenopsis.
*Práticas de manejo
O controle preventivo é obtido pela manutenção de ventilação satisfatória no orquidário. evitar efeito abrasivo de ventos fortes. emprego de irrigação direcionada ao sistema radicular. remoção e queima de hastes e flores doentes ou em senescência. Puverização com fungicida tiofanato metilico ou clorotalonil.

Murcha-de-esclerócios em Orquideas


*Nome comun da doença
Murcha-de-esclerócios
*Agente causal
Sclerotium rolfsii
*Biologia do patógeno
Os esclerócios são formados a partir do enovelamento de hifas junto ao colo da planta, de coloração castanha ou marrom, lembrando pequenas sementes de 2,0mm.
*Importância da doença
Doença mais frequente em espécies de Cattleya, Laelia e Cymbidium. O fungo patogênico é habitante natural do solo, que produz micélio estéril, mas capaz de produzir estruturas de resistência denominadas de esclerócios, os quais permitem sua sobrevivênvia em condições desfavoráveis
*Sintomatologia
A colonização pelo fungo provoca apodrecimento dos tecidos vegetais da base da planta, acarretando obstrução do fluxo de seiva e consequentemente amarelecimento e queda de folhas.
*Práticas de manejo
Emprego de substratos sadios. evitar excesso de matéria orgânica e destruição de plantas infectadas.

Murcha-de-fusário em Orquideas


*Nome comun da doença
Murcha-de-fusário
*Agente causal
Fusarium oxysporium f. sp. cattleyae
*Sintomatologia
Trata-se de doença vascular dos pseudobulbos e raízes. O fungo coloniza tecidos de xilemas, os quais mostram-se descoloridos, avermelhados e com obstrução do fluxo de seiva pela planta. Consequentemente, as plantas atacadas apresentam-se murchas, com enrugamento dos pseudobulbos e em definhamento. Pode levar mais de ano até a murcha completa e morte da planta afetada.
*Práticas de manejo
Considera-se que a disseminação da doença é propiciada por ferimentos em raízes e ferimentos nos rizomas de plantas recém divididas. Dessa forma, é recomendável a inspeção e destruição de plantas doentes ( roguing ); desinfestação de ferramentas de corte em solução de amônio quaternário (0,1%) ou hipoclorito de sódio (0,5%); uso de substrato de sanidade conhecida e não reaproveitamento de substratos e vasos provenientes de plantas doentes.

Podridão-de-rizoctonia em Orquideas




*Nome comun da doença
Podridão-de-rizoctonia
*Agente causal
Rizoctonia solani
*Importância da doença
O fungo Rhizoctonia solani é cosmopolita e causa
*Práticas de manejo
Evitar uso de substratos e vasos de sanidade desconhecida. desinfestar ferramentas de corte. remoção e queima de bulbos e raízes contaminadas. isolamento de plantas doentes.

Podridão-mole em Orquideas




*Nomes comuns da doença
Podridão-mole
*Agente causal
Pectobacterium carotovora
*Importância da doença
É a principal doença bacteriana das orquídeas. Essa bactéria produz enzimas pectinolíticas, que degradam pectatos de cálcio da lamela média junto à parede celular, sob umidade elevada, sendo frequentes em Phalaenopsis, Cattleya e Laelia
*Sintomatologia
As lesões ocorrem inicialmente nas folhas, sob a forma de anasarca (encharcamento dos tecidos), e ao atingirem o pseudocaule causam a morte da planta.
*Práticas de manejo
Emprego de irrigação que evite acúmulo de água, especialmente em Phalaenopsis, cujas folhas formam ângulo de inserção com o caule próximo a 900. evitar ferimentos durante tratos culturais. maior espaçamento possível entre planta. efetuar adubação equilibrada e rica em cálcio. remoção e queima de folhas infectadas. isolamento e terapia de plantas doentes com pulverizações à base de cobre.

Podridão-negra em Orquideas


*Nomes comuns da doença
Podridão-negra
*Agente causal
Phytophthora cactorum Phytium ultimum
*Importância da doença
A doença é atribuída ao complexo causado pelos fungos Phytophthora cactorum e Phytium ultimum
*Sintomatologia
Caracteriza-se pela formação de lesões negras em folhas e pseudobulbos, levando a planta a morte. Sendo os fungos aquáticos, tornam-se mais agressivos em condições de umidade elevada. Em vasos coletivos causam podridão-mole e
*Práticas de manejo
Preventivo. A doença é geralmente introduzida por meio de plantas, vasos, substratos e águas contaminadas. Deve-se também atentar para uma satisfatória drenagem dos vasos.

Vírus-da-mancha-da-orquídea

*Nomes comuns da doença
Vírus-da-mancha-da-orquídea
*Agente causal
Orchid fleck virus (OFV)
*Sintomatologia
Esse vírus provoca manchas necróticas em folhas de espécies de Cattleya e Laelia, e áreas cloróticas com anéis necróticos bem desenvolvidos em Oncidium flexuosum.
*Práticas de manejo
medidas eficazes envolvem a aquisição de mudas com sanidade garantida, erradicação de plantas sintomáticas ou infectadas, desifestação de ferramentas de corte e manter espaçamento entre vasos de plantas.

Vírus-do-mosaico-do-cymbidium


*Nomes comuns da doença
Vírus-do-mosaico-do-cymbidium
*Agente causal
Cymbidium mosaic potexvirus (CYMV)
*Sintomatologia
Capaz de induzir diversidade de sintomas em plantas infectadas. O sintoma principal e mais comum é o mosaico, caracterizado pela presença de regiões verde claras alternadas com verde intenso em folhas. Contudo, são também sintomas do CYMV mosaico e necrose em Cymbidium e mosaico e necrose de folhas, manchas cloróticas avermelhadas na face axial e riscas em Cattleya.
*Práticas de manejo
A transmissão desse vírus pode ocorrer de forma mecânica, através do contado entre plantas e também devemos considerar os pulgões, as cigarrinhas, ácaros e tripes como potenciais transmissores de vírus em orquídeas. Assim, controle efetivo da virose pode ser obtido pela aquisição de mudas com sanidade garantida, erradicação de plantas infectadas, desifestação de ferramentas e monitoramento de insetos no orquidário

Vírus-do-mosaico-do-tabaco-estirpe-da-or


*Nomes comuns da doença
Vírus-do-mosaico-do-tabaco-estirpe-da-or
*Agente causal
Odontoglossum ringspot tobamovirus (ORSV)
*Sintomatologia
Sintomas variáveis em plantas infectadas, mas de maneira geral provocam manchas irregulares, arroxeadas, necroses em anéis e clorose generalizada. Já em flores pode ocasionar riscas e descolorações (color-break). Brotações novas podem apresentar pigmentação, encarquilhamento e subdesenvolvimento
*Práticas de manejo
Aquisição de mudas com sanidade garantida, juntamente com a erradicação de plantas infectadas, não reaproveitamento de substratos e vasos provenientes de plantas doentes, desinfestação de ferramentas e evitar contato entre plantas.
"Obs: As informações aqui mencionadas foram retiradas da internet" Site --> http://www6.ufrgs.br/agronomia/fitossan/herbariovirtual/index.php


sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gomesa crispa

Foto: 11/06/2008

Uma espécie muito freqüente em florestas úmidas. Floresce entre abril e maio.
Necessita de boa umidade ambiente, porem não tolera umidade excessiva nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas.